sábado, 15 de novembro de 2014

“Puxe meu quadril,

 morda meu queixo, bagunce meus cabelos, esfregue seu peito em minhas costas. Toque minha lombar, aperte minhas vértebras, me dê a mão, respire perto de mim, me faça rir, um omelete, um cafuné no sofá. Não sou uma floresta intocada. Sou uma mulher novamente virgem minutos depois que sua mão me abandona. Deguste meus cheiros, fareje meus gostos, beije minhas cores.”
— Gabito Nunes

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