sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Menina

Menina tímida, tem vergonha de tudo. Com os amigos, ela é a pessoa mais boba do mundo. Quando gosta de alguém, é insegura. É ciumenta até demais. Menina chorosa. Chora por tudo, mas também ri de tudo. Parece ser estranha. Vive isolada do mundo. Ama música. Tem um gosto exótico, diferente das pessoas a sua volta. Ela quer crescer na vida. E muitas vezes é incompreendida, mas tenta compreender a todos. Carente. Já sofreu muito por amor. Tem medo. Não gosta de mentir e odeia falsidade. Enfim, prazer, essa sou eu.

domingo, 25 de dezembro de 2016

Els

Ela é sonhadora, vive cada segundo da sua vida com muita intensidade, continua sempre com a cabeça erguida, mantém o foco em tudo o que faz, persisti até conseguir, e sabe que também pode cair. Caiu? Levantou. Ela é forte, muito mais do que imagina, guerreira e linda, adjetivos que simplesmente a definem. Uma mulher maravilhosa, batalhadora, consegue alcançar todos os seus objetivos. Além de ter garra, possui um caráter sem explicação. Adora sorrisos, abraços, e ama a vida que tem. Isso sim, é definição de uma verdadeira mulher. Ela se ama, e quando está pra baixo é apenas lembrar que a única pessoa que deve a fazer feliz é ela mesma, pois sabe que a verdadeira felicidade é vinda do nosso próprio interior.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Queria

Queria te dizer, que tudo bem nem sempre ser forte, tem dias que a gente cansa mesmo, não se cobre tanto e nem se sinta mal por isso. Tire um tempo pra você, respira, não se desespera. Pense em coisas boas, saia mais, converse, dance, vai ser feliz. Você já venceu tantas coisas, muitas lutas e dores que só você sabe. Você vai conseguir se levantar novamente, acredite. Aguenta firme!

Via: Poesia-me

Ela

Ela era intensa. Odiava meios termos e incertezas. Adiar conversas nunca foi o seu forte, e esse era o grande motivo das ligações e xingamentos na madrugada – porque não importava o quanto estava de cabeça quente, se algo a incomodava, ela não escondia. Gritava. Batia a porta na cara. Chorava. Mas não guardava, não tinha paciência para isso.

Ela era chorona, é verdade. Chorava de raiva. Chorava de tristeza. Em diversas discussões se calava por alguns segundos, não porque não tinha o que dizer, mas porque chorava e não sabia dizer não para isso. É claro, não chorava apenas por isso. Se presenciava algum tipo de injustiça com quem amava ou se assistia a todas as piores notícias dos jornais, uma ou duas lágrimas passeavam por seu rosto.

Ela era difícil. Raridade era alguém alcançar o seu coração. Ela não fugia do amor, mas tinha em mente que há muitas pessoas superficiais neste mundo, e é preciso ser cautelosa com as que tentam se aproximar. Se envolveu com a total reciprocidade apenas duas vezes em todos os seus vinte e tantos anos, não que não fosse correspondida, mas analisava o que sentia de todos os ângulos possíveis.

Ela era romântica. Aquele coração ia contra todos os tipos de bobagens que diziam sobre os românticos. “Ser romântica não é ser burra!”, ela dizia. E burra era algo que ela não era. Era do tipo que gostava de buquê de rosas e jantar a luz de velas – isso, realmente, a deixava sorridente. Não gostava dessas definições clichês de amor, acreditava que o amor não tem uma definição exata.

Ela escrevia e não eram coisas bobas. Tinha uma facilidade inexplicável de escrever o que a alma sentia. Quando não chorava ou gritava, escrevia. Se bem que escrever era uma maneira de gritar, a sua maneira de gritar. Costumava dizer que quem a lia conhecia uma pequena parte do seu imenso universo.

No início, ele pensou que ela seria apenas mais um dos seus tapas buracos. O vazio o incomodava e tê-la por perto aliviava isso. Mas no decorrer dos dias tudo o que havia planejado para ela estava se enfraquecendo. “Droga! Que mulher é essa?”, perguntava para si mesmo. Não era igual as outras, que imploravam por sua atenção, ainda que fossem apenas os restos.

Ela socava o ego dele, nunca aceitava a indiferença e não estava nem um pouco disposto a aceitar. E então, a ficha caiu para ele. Estava se apaixonando por ela e se odiava por isso. Por que naquele momento? Justo naquele momento. E ela era diferente. Não que isso fosse ruim, mas isso o atraía e se havia algo o que ele não suportava era ser atraído. Precisava dar um jeito de partir, era egoísta, não aceitava ser de ninguém. E, ainda que detestasse a ideia de machucá-la, enxergava isso como a única desculpa para partir sem dar explicações. E foi exatamente o que fez.

The end? Oh, não! Esse texto não termina assim, seria sem graça, não acha? Escrevi a história de um quase amor, mas é a vez de escrever para você. É, cara, você.

O seu peito não arde ao ler esse texto? Como teve a coragem de machucá-la e deixá-la no passado? E por quê? Para sentir que está no controle de tudo? Para se sentir livre? E quem disse que a intenção dela era tirar a sua liberdade? Ela explicou tantas vezes que todo passarinho, ainda que livre, retorna para casa após um voo. Mas o que aconteceu com o seu coração? O orgulho predominou? Você tem a noção do quão raro é encontrar uma mulher como aquela? Você já parou para pensar que ela foi a única capaz de se aproximar do seu coração? Você, realmente, não a merece. Você perdeu uma grande mulher....

sábado, 10 de dezembro de 2016

Ainda

ainda estou meia envergonhada com o nosso reencontro. Parece que foi a primeira vez que nos vimos. Tenho a sensação de que foi amor à primeira vista pela segunda vez, assim como da primeira em que nos conhecemos.

Já lá vai um bom tempo desde o último suspiro ao teu lado, quando tu decidiste soltar a minha mão e caminhar sozinho. Eu sei que não foi por ti. Fizeste-o por mim. Sim, tu sabias todas as minhas dúvidas em relação a nós. Sim, era eu quem estava com a cabeça a mil sem saber para que lado me virar. Preferiste deixar-me a conversar com os meus botões, na esperança que eles me elucidassem sobre toda a poeira que rondava a minha mente. Sinceramente, era disso que eu precisava. Uns momentos para mim. Uns momentos para cuidar de mim, do meu ego, da minha apaixonante forma de ver as coisas.

E eu deixei-me ir, na esperança de que, quando eu voltasse, tu estarias exatamente no mesmo sítio, à minha espera.

Sempre fui apaixonada por ti, mas talvez tenhamos ido depressa demais e isso assustou o meu coração. Mas agora, o susto deu lugar a uma incontrolável fome de ti. E digo isto ainda meia envergonhada…

Tive saudades tuas. Outra coisa não seria de esperar. Tive saudades das tuas mãos delicadas e do cheiro do teu perfume. Tive saudades dos teus lábios e da tua pele. Dos teus olhos cor de avelã e das tuas sardas tímidas. Tive saudades dos teus cafunés no meu cabelo e até dos ataques de cócegas que me punham a fazer figuras tristes. Tive saudades dos teus abraços apertados e do teu beijo no pescoço. Das tuas mordidelas na orelha e dos teus sussurros ao ouvido. Tive saudades das nossas conversas ao telefone e das tuas piadas secas. Da tua preguiça matinal e da tua irrequieta maneira de ser.

Resumindo, tive saudades tuas. Mas, sobretudo, tive saudades minhas. E eu sou tão mais feliz quando te tenho comigo!

Obrigada por não teres desistido de mim, por me teres deixado voar e, principalmente, por teres a certeza de que iria pousar, de novo, no teu ninho.

E é envergonhada que te pergunto:

– E agora, ficas comigo para sempre?

PORPalavras Com História

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

....

Porque ela tentou de todas as maneiras mas você preferiu ver ela parti... O tempo vai passar e quando você nota que ela é o certo pra você, ela vai estar longe...

Ela

"Ela não é fácil, as vezes faz tempestade numa tampinha de refrigerante, outras vezes suporta sorrindo as surras que a vida lhe da. Estranha? Talvez, mas quem não é. Ela só discuti com quem gosta, quem ela não gosta, apenas ignora, afinal, quem vai perder tempo com quem não faz diferença. Ora ela se doa demais, outrora se fecha pro mundo... Intensa? Isso ela é muito, sempre vai ao extremo. Não gosta de falar sobre si, contudo gosta quando alguém se preocupa. Ela é um paradoxo: usa a própria sensibilidade como muro pra esconder as emoções. Ela tem uma necessidade que atravessem todos os seus defeitos, erros e cheguem na sua melhor parte e quando chegarem nesse lado, dizer com toda sinceridade do mundo que valeu a pena descobrir o melhor dela. E são para essas pessoas corajosas que insistem e não desistem, que ela dá o melhor de si, que ela tenta compreender e manter por perto."

Autora: Thatá Figueiredo | Re-Versos