quarta-feira, 8 de outubro de 2014

"Ás vezes achamos que o que sentíamos foi embora,

foi trancado a sete chaves em uma gaveta. Não sabemos ao certo como isso aconteceu, mas foi instantâneo, do nada, você deixou de sentir, se ficar se martirizando pelos cantos, de chorar e de sentir saudade. Tem horas que você até ouve as tantas trilhas sonoras das quais embalavam o amor de vocês e não sente nada. Olha para o celular e não se preocupa em receber mensagens de boa noite, consolos nos dias tristes ou até mesmo conversas que não teria coragem de ter olhando em seus olhos negros, dos quais brilhavam ao te ver. Você se surpreende ao ver que nem a falta de seus abraços, suas palavras, das brigas constantes, dos sorrisos, do dia a dia, do lado a lado, não fazem falta. Mas aí, quando você realmente achou que o tempo se encarregou de te fazer esquecer, chega aquela lua cheia, da qual quando aparecia, você sempre falava a ele que o lembrava, lembrava do olhar profundo e cativante, do sorriso que pouco mostrava, do abraço que parecia morada. E aí, tudo o que achava que tinha ido embora para sempre, resolve retornar. Não se sabe ao certo se por conta da saudade, da falta ou se é apenas uma noite melancólica, mas você está aí, desesperada por uma simples palavra, uma simples frase, mas se dá conta que você foi o culpado de tudo, que se talvez no passado, tivesse aceitado suas declarações, seus "eu te amo" que poucos foram ditos, não estaria agora, olhando a lua cheia pela varanda de seu quarto, da qual era o marco na vida dos dois, talvez agora não estaria chorando, e ao invés de estar sendo embalada por uma rede e abraça por um cobertor, você estaria sendo abraçada por ele e embalada pelas batidas de seus eterno coração apaixonado, do qual assim como o seu, jamais permitiu que tudo o que viveram fosse esquecido, mas apenas guardado no único lugar do qual só os dois tem acesso, o coração de cada um."
- Sabrina Fransozi

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