terça-feira, 31 de março de 2015

Oi. Como eu posso te chamar agora?

 Acho que não poderia chamar de “amor” não é? Nenhum amor pisaria em mim, machucaria meu coração, quebraria-o em pedaços, ou iria me deixar em lágrimas. Mas eu infelizmente tenho essa mania. De chamar quem eu amei de “meu”, “amor” e principalmente “meu amor”. Pois bem. Como vai, meu amor? Queria poder não dizer isso, mas eu ainda me preocupo contigo. Será que se preocupa, ou um dia se preocupou comigo? Aquelas cicatrizes ainda estão aqui, para relembrar o amor que eu lhe dei, e foi jogado ao léu. Você encontrou quem precisava? Encontrou alguém melhor? Espero que sim. hoje faríamos 1 ano e 8 meses, doi não comemorar esse dia, doi que esse dia seja apenas de dor,  Sinto muita falta dos nossos momentos. Sinto falta de nós. Por que, mesmo você tendo me machucado tanto, o que construímos valeu á pena. Mas dói muito saber que acabou. Não tem volta. Você era pra quem eu dedicava  meus textos, quem morava nos meus pensamentos. (ainda mora) Mas todo mundo sabia que não daria certo. Apenas eu acreditei. Fui boba. Eu sempre sou tão boba. Sempre acho que não vai ter fim. Que vai ser para sempre. E todos esses pensamentos se tornaram decepção. Acabo me decepcionando toda vez que esse pensamento entra na minha cabeça. Eu sempre choro quando relembro de nós. Dá uma saudade, sabe? E agora, enquanto escrevo esse texto choro, pois relembro de cada momento nosso para escrever essa carta. Puta nostalgia. Se um dia esta carta chegar a você, não pense que tenho esperanças sobre nós. Isso nunca. Já me conformei que quando é um fim, é para sempre, sem continuações, sem segunda temporada, sem segunda chance, sem um segundo volume de histórias. Agradeço a você por ter aparecido pela minha vida. Cresci tanto contigo. Amadureci demais. Acho que nós dois amadurecemos muito. Mas não quero um recomeço, uma segunda parte, não quero um nós novamente. Por que sei que me machucarei, e não vai ser para sempre. Uau, finalmente entendi. Cai na real, pois é. Espero que seja muito feliz. Nossa história teve um rude final. Nem ao menos um pequeno adeus. Um adeus decente. Acho que merecemos isso não é? Acho que esta é uma das maiores cartas que já escrevi. E eu escrevi ela, com o objetivo de dar-nos um adeus decente. Mas é difícil fazer isso. Mas não, não me alimento do passado, das lembranças, não me alimento da esperança de um nós novamente. Você participou do meu “ex eu” que fazia parte da minha “ex vida”. E você me ajudou a virar o eu atual. Então eu lhe devo um adeus, lhe devo um obrigada por me ajudar a me tornar desse jeito, me ajudar a ser melhor. Me ajudar a me auto-reconhecer. Então, um adeus para você, um adeus para nós. Adeus. Adeus meu ex amor, minha ex paixão, meu ex futuro. Ex, ex, ex. Só tenho um fazer a lhe pedir, se não for pedir muito, é claro… Fique bem.
(autor desconhecido)

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